Agricultura Urbana

A agricultura urbana incentiva o plantio de produtos orgânicos em espaços vazios da cidade, geralmente utilizados para o descarte de resíduos inservíveis (rejeito). Essa prática proporciona meios mais sustentáveis para a população local, criando zonas de contato com o meio ambiente, além de ampliar espaços verdes, aproveitar a água da chuva para irrigação, utilizar os resíduos orgânicos para adubo, controle nas mudanças climáticas locais e também ampliar as qualidades com o paisagismo e bem estar entre vizinhos.

Essa prática está relacionada com o Objetivo 2 de Desenvolvimento Sustentável: Fome zero e agricultura sustentável.

 

 Horta Comunitária Santa Rita

Horta comunitária em Santa Rita, Curitiba/PR

Jessica Maes/Gazeta do Povo 

Prefeitura Municipal de Curitiba

autoriza por meio da lei municipal nº 15.300/2018 a prática voltada a processos de segurança e soberania alimentar, com a ocupação de espaços públicos e privados necessários para o desenvolvimento das atividades de agricultura urbana. A Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba desenvolve três programas, entre eles: hortas comunitárias urbanas, escolares e institucionais. Também está sendo desenvolvido o Projeto Fazenda Urbana, no bairro Cajuru, onde além das mudas de hortaliças, o espaço irá contar com o uso de energia solar e eólica, reaproveitamento de água da chuva para irrigação e bioenergia.

Curitiba atualmente conta com 27 hortas comunitárias, 19 institucionais e 22 escolares.

Mais informações pelo telefone: (41) 3361-2359/3366-2295 ou email: agriculturaurbana@smab.curitiba.pr.gov.br

 

 

 

Horta comunitária em Maringá, no Paraná.

Aldemir de Moraes/PMM 

Maringá mantém 38 hortas comunitárias

Os espaços produtivos, montados pela Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), são cedidos para famílias responsáveis por cuidarem do seu canteiro. O projeto atende prioritariamente famílias cadastradas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Sasc), e as pessoas que se cadastrarem diretamente com os presidentes das hortas.

Presidente há dois anos da horta Vila Esperança, Juraci Leite Neves, comenta sobre os benefícios de participar do projeto. “A maior vantagem é a terapia. Contribui para a saúde física e mental e a vida em comunidade”. A horta Vila Esperança, uma das primeiras implantadas na cidade, integra 38 famílias. [ Fonte ]

 

Mulher regando horta comunitária em Londrina, Paraná

 Foto: Luiz Jacobs

Programa de Hortas Comunitárias - Prefeitura de Londrina

Criado em 2010 pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento da Prefeitura de Londrina, integra e articula várias ações para as comunidades envolvidas. A lei nº 12.620 de 2017 institui a Política de Agricultura Urbana (PMAUP) e cria o Programa de Agricultura Urbana (AgriUrbana)

O objetivo é transformar os espaços melhorando o ambiente; promover a organização popular e o aprendizado do cultivo destas hortaliças e o consequente incentivo ao consumo; promover alimentação saudável e ainda, proporcionar, em alguns casos, a geração de renda para os envolvidos em cada projeto. O projeto é resultado de parceria entre Prefeitura de Londrina e a sociedade londrinense, onde a Secretaria de Agricultura dá toda a assessoria e suporte técnico e as comunidades concedem mudas, sementes e a realização do cultivo.

Londrina atualmente possui 42 hortas comunitárias. [ Fonte ]

 

A Prefeitura Municipal de Curitiba apresenta o 1º Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba .

PLANO I - Este 1º Plano representa a consolidação da atuação intersetorial das políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional para Curitiba, sendo composto por ações, indicadores e metas dos vários órgãos que realizam ações afetas à área. Terá vigência até o fim de 2019, possuindo caráter dinâmico de constante construção, estando prevista a sua revisão a cada dois anos.

PLANO II - está sendo construído de forma mais participativa e descentralizada, através de fóruns de discussão entre gestores públicos, núcleos regionais e sociedade civil.

 

Programa Cultivar Energia - COPEL

Programa Cultivar Energias - Hortas Comunitárias

O programa Cultivar Energia tem como objetivo a implantação de hortas comunitárias em imóveis sob linhas de energia da Copel, em parceria com prefeituras municipais. Com ênfase em responsabilidade social, o foco desta iniciativa é a segurança alimentar e a geração de renda para comunidades, contribuindo para o desenvolvimento sustentável em sua dimensão social. Na dimensão econômica da sustentabilidade, o programa visa a guarda e preservação de áreas sob linhas da Copel, uma vez que tem o potencial de coibir ocupações irregulares e de alto risco para a população. Na dimensão ambiental, as hortas comunitárias favorecem a melhoria do espaço urbano através da ocupação disciplinada dos espaços ociosos, muitas vezes mal utilizados, seja para a destinação inadequada de resíduos, vandalismo, consumo de drogas ou até mesmo criminalidade. Além disso, a produção é agroecológica, sendo proibida a utilização de agrotóxicos no cultivo. Dessa forma, esta iniciativa concilia as dimensões básicas da sustentabilidade, pois é economicamente viável, ambientalmente correta, além de promover a inclusão social.

Fonte: Copel

 

 

Arquivos para download

Guia prático para a agricultura urbana

Compostagem Doméstica

Horta Capilar

Horta Caseira

Horta em pequenos espaços

Vermicompostagem

Manual de Permacultura